A história do município de Mendes remonta o início do século XX quando se estabeleceu como um rancho para pouso de tropas erguido às margens do Caminho Novo do Tinguá, num atalho que ligava a aldeia de Valença à cidade do Rio de Janeiro. Sua história está diretamente ligada à distribuição de terras de sesmarias e ao desmembramento da grande Fazenda de Santa Cruz, ao longo da sua história já foi parte de Piraí, Vassouras e Barra do Piraí, mas, em função de seu crescimento econômico, conseguiu emancipação em 1952.
Distante da capital cerca de 96km tendo como referência a RJ 127, Mendes pertence à Região Centro-Sul Fluminense, que também abrange os municípios de Areal, Comendador Levy Gasparian, Engenheiro Paulo de Frontin, Miguel Pereira, Paraíba do Sul, Paty do Alferes, Sapucaia, Três Rios e Vassouras. Em seus 95,324 km² de extensão, Mendes faz limites com Barra do Piraí, Engenheiro Paulo de Frontin, Paracambi, Piraí e Vassouras. Sua população é de 17.502 pessoas de acordo com os dados do censo populacional de 2022, com renda bruta de R$ 146.168.376,14, um produto interno bruto per capita de R$ 19.147,47 e um Índice de desenvolvimento humano municipal – IDHM de 0,736 (2010).
Como os demais municípios da região do Vale do Café, Mendes possui uma grande riqueza material e imaterial, com a existência de atributos históricos e belezas naturais que tornam Mendes um importante destino turístico. Na década de 1950 Na década de 1950, a cidade foi classificada pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) como o quarto melhor clima do mundo, o que acabou criando uma menção que permanece até os dias de hoje. É fundamental registrar que atualmente, o município desenvolve atividades rurais que permitem considera-lo como “um possível destino de turismo rural” como a produção de laticínios orgânico, colhe e pague em plantação orgânica de verduras, legumes, plantas alimentícias não convencionais (Panc), frutas e a produção de cogumelo shiitake.